Olá meus caros! É muito bom estar de volta pra trazer desespero pra vocês. Hoje, elaborei uma lista de cinco serial killers brasileiros, muito extravagantes e que vocês nem imaginavam existir por aqui. Mas existiu e os crimes... bem perto de você. A ordem não repercute em nada, mas eu gostaria muito de saber qual vocês mais se interessaram, então comentem ali embaixo. Vamos lá!
José Ramos | O Linguiceiro da Rua Arvoredo
Primeiramente, eu gostaria de enfatizar que não gosto muito do fato de atribuírem apelidos aos serial killers, entre algumas razões, pode inclusive gerar o aumento do número de vítimas. Mas de qualquer forma, é como eles se tornaram conhecidos. E pelo apelido deste, vocês já imaginam o que seja, não é?
Pois é, meus caros. Por muito tempo se acreditou que se tratava apenas de uma lenda urbana. Tudo começou em 1863, na provinciana Porto Alegre dos tempos do Segundo Império. Ramos era um homem culto, elegante, viajado e que frequentava as principais casas de ópera da cidade. Ramos fazia muito sucesso com a fabricação de linguiças que ele e sua mulher, Catarina Pulse, preparavam. Mas é claro que uma iguaria tão famosa tinha um ingrediente especial: restos mortais de suas vítimas.
No matadouro disfarçado, as vítimas eram distraídas com conversa inebriante e recebiam boa comida e boa bebida - além de um golpe certeiro de machadinha desferido por Ramos, que abria suas cabeças de alto a baixo. Os crimes da rua do Arvoredo foram descobertos em 1894, chocando os cerca de 20 mil habitantes da cidade. Ramos foi condenado à forca e Catarina foi internada em um hospício; sabe-se que Ramos é um dos primeiros serial killers brasileiros de que se tem registro.
Não preciso nem dizer de quem eu lembrei, né? Hahaha.
Sweeney Todd & Mrs. Lovett
Hannibal (série)
Francisco Costa Rocha | Chico Picadinho
No ano de 1966, a bailarina Margareth Suida se encantou pela boa aparência e boa lábia de Francisco Costa Rocha. Em meio as bebidas, Francisco a atraiu até o seu apartamento. Durante o ato sexual, Francisco se transformou em uma pessoa muito violenta. Mordeu-a, socou-a e tentou estrangulá-la com as mãos. Sem sucesso, terminou o trabalho com um cinto e decidiu livrar-se do corpo. Como? Retalhando o corpo de Margareth com lâminas de barbear, faca e tesoura. Retirou os seios, os músculos, as vísceras e jogou no vaso sanitário. Como não funcionou, colocou-a em sacos plásticos.
Dois anos depois, Francisco assassinou e retalhou Ângela da Silva Souza com os mesmos requintes de crueldade; desta vez com faca, canivete e um serrote. Utilizou o mesmo procedimento para livrar-se do corpo de Ângela, mas seu encanamento entupiu. Então... mudou de tática. Picou o corpo de Souza em partes minúsculas e colocou em sacos plásticos dentro de uma mala. O “serviço” durou aproximadamente 4 horas. Chico está preso até hoje.
Marcelo Costa de Andrade | O vampiro de Niterói.
O “Vampiro de Niterói” matou brutalmente 13 meninos no Rio de Janeiro na década de 90. Marcelo atraía suas vítimas para áreas desertas, estuprava-as e as estrangulava. Depois de matá-las, Marcelo bebia seu sangue ("para ficar bonito e jovem como eles") e praticava sexo com seus corpos até que o estado de decomposição o impedisse. Foi preso após ser denunciado por uma de suas vítimas, um menino de 10 anos que conseguiu fugir de Marcelo depois de ter sido violentado e de ter presenciado o estupro e a morte do irmão de 6 anos.
Evangélico, Marcelo não sentiu remorso pelo que fez. Ele acreditou ter feito um favor às crianças que matou. "O pastor disse que as crianças vão automaticamente para o céu quando morrem antes dos 13. Então eu sei que eu fiz um favor os enviando para o céu". Por ser considerado inimputável, foi levado para tratamento psiquiátrico em Niterói, sem previsão de liberdade.
Fortunato Botton Neto | O Maníaco do Trianon
Do final de 1986 até 1989 ocorreram uma onda de assassinatos praticados contra homossexuais. O corpo do psiquiatra Antonio Carlos Di Giacomo foi encontrado em seu apartamento pela empregada que presenciou uma verdadeira cena de horror: Antonio estava sufocado com as próprias meias – Fortunato empurrou tanto que elas atingiram seu esôfago. Em alguns casos, pisoteava as vítimas até que os órgãos internos saíssem pela boca, ouvidos, nariz e ânus.
De acordo com o psiquiatra Guido Palomba, Fortunato era um típico psicopata. Para ele, “Matar é como tomar sorvete: quando acaba o primeiro, dá vontade de tomar mais e a coisa não para nunca!”. O assassino morreu na prisão em fevereiro de 1997, de broncopneumonia decorrente da Aids.
Pedro Rodrigues Filho | Pedrinho Matador
É amigos, esse homem nem foi condenado por todos os crimes e já foi condenado a quase 400 anos de prisão, a maior pena privativa de liberdade já aplicada no Brasil, sendo considerado o maior serial killer brasileiro, culpado por mais de 100 homicídios, incluindo o do próprio pai.
Pedrinho nasceu com o crânio ferido, resultado de chutes que o pai acertou na barriga da mãe durante uma briga. Conta que teve vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo mais velho, empurrou o rapaz para uma prensa de moer cana que não morreu por pouco.
Os psiquiatras que o analisaram em 1982 para um laudo pericial, escreveram que a maior motivação de sua vida era “a afirmação violenta do próprio eu”.
Pedrinho “eliminava” pessoas que considerava ruins. Por ser "contra" a violência e abuso sexual contra mulheres, Pedrinho afirmou: "Vou matar o motoboy", se referindo ao Maníaco do Parque, um estuprador brasileiro, também muito conhecido. Promessa que não foi cumprida.
Espero muito que tenham gostado. Até semana que vem!