John Wayne Gacy, o palhaço assassino.


ATENÇÃO: Esse post contém imagens e/ou relatos de tortura e violência explícita, podendo ser para os mais sensíveis seriamente perturbador e não é recomendado para menores de 18 anos. Você foi avisado. 

John Wayne Gacy se preparava para mais um dia normal. Vestia seus trajes de palhaço, elaborava cuidadosamente sua maquiagem e saía em busca de companhia; jovens que forçadamente satisfariam sua compulsão sexual, ritualizada com torturas indescritíveis. Parece história de filme de terror... Mas ele realmente existiu.


John Wayne Gacy entretendo uma criança. 

John nasceu em 17 de março de 1942 na cidade de Chicago. Teve uma infância conturbada e, igualmente sua adolescência, marcada por um pai alcoólatra que o espancava constantemente enquanto o chamava de “bichinha”. Conta-se que John Gacy teve uma artéria cerebral rompida em decorrência de um acidente no jardim de sua casa. Psicólogos e outros especialistas relacionam este acidente com o desenvolvimento de sua psicopatia. 

Em dezembro de 1978, a mãe de um jovem de 15 anos, Robert Piest, estava desesperada e impaciente pela volta de seu filho, que trabalhava em uma pequena farmácia. Inconformada, foi procurar as autoridades policiais para informar o desaparecimento do menino. Em profunda tristeza, tudo o que ouviu foi “ele deve ter fugido, minha senhora...”. Mas ela sabia que Robert jamais faria isso e os convenceu a abrir uma investigação.

Conforme a investigação prosseguia, descobriram que Robert Piest havia marcado uma entrevista de emprego com John Wayne Gacy. Este homem, supostamente, teria sido a última pessoa que Robert teria contatado antes de desaparecer. Então, os investigadores foram procurá-lo. A história, a partir desse momento, nunca mais seria a mesma.

The Killer Clown.

Por mais que John Gacy procurasse esconder sua verdadeira personalidade sendo um cidadão exemplar e politicamente envolvido, pai amoroso e um influente empresário, sua ficha criminal despertou o interesse das autoridades locais. Ele passou a ser vigiado por 24 horas, até o momento em que tiveram acesso a sua residência para averiguação. Os investigadores envolvidos esperavam encontrar Robert Piest ainda vivo... Mas logo que um deles entrou no local, pode sentir o odor de corpos em decomposição.

Todos, neste dado momento, estavam certos de sua culpa. Mas Robert ainda não havia sido encontrado. Tudo que o incriminava era um completo e inimaginável arsenal de ferramentas de tortura. Somente depois de muita burocracia, uma segunda ordem de busca e averiguação foi concedida. Conhecidos de Gacy afirmaram que ele estava reformando seu porão e lá, adivinha...

...Havia 33 corpos em decomposição desde o ano de 1972. Estranhamente, Gacy recordava o local exato de cada cadáver. 

Pois é, meus caros. Ele possuía um cemitério particular de 33 meninos que foram vítimas das mais altas barbáries. Quantas noites de tortura, incluindo algemas, sufocamento, e vítimas de desejos sexuais mórbidos teriam sido evitadas, se cada pessoa que contatou a polícia pelo desaparecimento desses meninos não recebesse o conselho que eles deveriam ter fugido? Desta maneira, John Gacy ficou impune por muitos e muitos anos.

As vítimas que foram identificadas. Muitas delas, incluindo Robert Piest foram encontradas num rio próximo. Segundo Gacy, não havia mais espaço para elas em seu cemitério.

Apesar das provas irrefutáveis e consistentes para sua condenação, ele prosseguia em se declarar inocente sobre todas elas. “Meu único crime foi não ter um licença para ter um cemitério em casa...”. A esta altura, todos os meios de comunicação estavam atentos a qualquer notícia sobre ele e John Gacy já havia se tornado uma lenda. Mas, ele não gostava quando o comparavam com Ted Bundy ou Jeffrey Dahmer. Na sua mente, as vítimas mereceram e nunca houve nenhum sinal de arrependimento em suas declarações. "Eles eram um bando de gays e vagabundos". 

Sempre ao anoitecer, John Gacy saía em seu Oldsmobile preto em busca de rapazes. Às vezes, oferecia oportunidades de emprego para atraí-los. Quando não funcionava, oferecia maconha e dinheiro em troca de sexo. Dentro do veículo, utilizava clorofórmio para adormecer os rapazes. Em sua casa, utilizava-se de incontáveis instrumentos para torturá-los enquanto eram molestados sexualmente... Por um palhaço.

Creepy.


Somente em 1980 que o julgamento do Killer Clown (Palhaço Assassino) deu início. A defesa certamente alegava sua insanidade. “Não se pode matar mais de trinta pessoas e ser normal...”. Eles o consideravam “Pseudoneurótico esquizofrênico paranoico” e que possuía amnésia. Enquanto a acusação mostrava com base nas provas e nos fatos que, John Wayne Gacy estava completamente consciente quando torturou/assassinou todos os rapazes. Evidenciaram que Gacy era metódico e um brilhante empresário. E ainda... Ele não poderia ter amnésia, se o mesmo lembrou perfeitamente o local de cada corpo. Em 1988, foi condenado a 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte. Suas últimas palavras foram “Kiss my ass”. 

A título de curiosidade, a cela onde Gacy ficou foi utilizada pela aclamada série Prison Break e Jonathan Davis, vocalista da banda Korn, comprou o traje de palhaço (foto acima) para sua coleção sobre serial killer; ele inclusive tem o fusca que Ted Bundy utilizava para capturar suas vítimas.

Bons sonhos.
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