Ted Bundy


Olá, meus caros! Hoje trago uma surpresa: Ted Bundy – o homem que incitou o fascínio por serial killers em muitos! Como vocês já sabem, ele é considerado o assassino em série mais famoso dos Estados Unidos e, não é por menos. Jovem, eloquente e muito sagaz, despertou uma legião de admiradores, mas juntamente uma multidão que clamava por sua morte. Conheça a história e a mente por trás do serial killer que ainda é referência para muitas pessoas... Para o bem ou para o mal.

ATENÇÃO: Esse post contém imagens e/ou relatos de violência extrema, podendo ser para os mais sensíveis seriamente perturbador e não é recomendado para menores de 18 anos. Você foi avisado.


Inteligente, bem articulado, encantador, boa aparência. Assim era descrito Theodore Robert Cowell (Ted Bundy, para os íntimos) por pessoas de seu convívio social. No entanto, por trás da charmosa máscara de bom rapaz, se escondia um sádico e cruel serial killer. Trinta e cinco mulheres conheceram seu verdadeiro caráter... Bem, elas não estão vivas para narrar a história. 

Ted Bundy.

Ted nasceu na cidade de Burlington em 24 de novembro de 1946. Tivera uma infância razoavelmente conturbada. Seu pai biológico nunca o aceitou, pois era fruto de uma relação extraconjugal. Desta maneira, foi criado por seus avós como se fossem seus pais e, sua mãe, como sua irmã mais velha. Aos três anos de idade já possuía uma conduta incomum, segundo relato, Ted posicionou inúmeras facas apontadas para sua tia enquanto dormia.
Em 1967 Ted Bundy se apaixonou (dentro de suas possibilidades) por uma bela moça chamada Leslie Holland. Ela era inteligente, decidida, tudo o que Ted Bundy almejava ser. A bela jovem também tinha longos cabelos castanhos, com um penteado repartido ao meio. Ted se encontrou extremamente apegado a ela, mas Leslie só via a relação como um namoro passageiro. Ela também o considerava imaturo e sem perspectivas.
Com o fim iminente, Ted tornou-se retraído e isolado. Voltou para seu antigo lar em busca de respostas e descobriu que toda a sua origem não passava de uma mentira. Pode-se imaginar a confusão que passara em sua mente ao descobrir que sua irmã era na realidade sua mãe. Bundy se sentiu traído e enganado, acrescido o fato de estar extremamente isolado e deprimido com o recém-término do namoro. Ted começou a culpar as mulheres por acabar com sua vida e desenvolveu, amargurado e escondido em seus demônios, um ódio que acabaria numa orgia de sangue entre os anos de 1974 e 1978 em seis estados norte-americanos. 

“Assassinato não é somente um crime de luxúria e violência. Mas sim possessão, as vítimas são parte de você. Você sente a última respiração deixando seus corpos... E você a olha nos olhos e você é Deus.” Ted Bundy.

Bundy estudou Psicologia e era um aluno brilhante em todas as disciplinas, também se formou em Direito com méritos. Muitos diziam que, se não fosse pelo seu vício doentio e seu instinto assassino, ele seria “um advogado brilhante”, devido a sua enorme capacidade persuasiva e boa lábia. A verdade é que, Ted estava construindo um perfil, uma máscara para disfarçar quem ele realmente era. Envolveu-se com política, voluntariado e chegou até a trabalhar em uma empresa de telefonia para prestar assistência a suicidas.
Ted, no entanto, nunca se esquecera de Leslie Holland. Pretendia seduzi-la e depois desprezá-la, assim como ela em sua mente havia feito. Como se tornara um homem charmoso, seguro, e carismático, conseguiu atrair a bela Leslie e a pediu em casamento. Ao aceitar, ele a ignorou completamente.
Ainda obcecado por sua ex-namorada, começou a perseguir jovens parecidas com a mesma: atraentes e com cabelos castanhos repartidos ao meio. Eram jovens universitárias, entre 19 e 21 anos e geralmente envolvidas com projetos sociais. Aproveitando-se de sua gentileza, utilizava uma muleta como parte do disfarce e as golpeava com um pedaço de ferro quando se aproximavam de seu veículo. As jovens eram amordaçadas e levadas para um local reservado, onde eram torturadas, estupradas, mordidas e por fim, mortas. Muitas vezes Bundy voltava ao local de desova para reviver suas fantasias. Maquiava os cadáveres e profanava os corpos.
Ted Bundy também invadia quarto de mulheres durante a noite. As golpeava com uma barra de ferro e introduzia um pedaço de madeira por pressão em suas vaginas. 

“Segundo Ted, a melhor forma de desfrutar do sexo era algemar uma mulher atraente, aterrorizá-la, deixando bem claro que ela iria morrer. Bundy também profanava corpos em decomposição.” Na foto, as vítimas confirmadas, em ordem cronológica. 

Um rastro de sangue e desespero se espalhou por seis estados americanos. Até que no final de 1974, uma de suas vítimas ao ser algemada, conseguiu fugir. Ela se recordava perfeitamente de sua aparência e reconheceu seu agressor. Ted Bundy foi preso, mas como se sentia acima da lei, conseguiu fugir por duas vezes. Durante a última fuga, Ted Bundy iniciou uma chacina nos dormitórios da Universidade da Florida, atacando cinco jovens, inclusive Kimberly Leach, de 12 anos. Até que foi detido permanentemente. 

Ted Bundy dispensou seus advogados para iniciar autodefesa. Questionado pela decisão, respondeu “Porque eu sou o melhor”. 

No julgamento havia muitas jovens fãs e admiradoras. “Se ele olhava para elas, elas sorriam, davam cotoveladas umas às outras, eu pensava: É que não percebem que se ele estivesse em liberdade, elas se converteriam automaticamente em vítimas dele” – Ann Rule, autora de The Stranger Beside Me.
Muitos conhecidos e até investigadores custavam a acreditar que Ted Bundy era responsável por aqueles crimes e defendiam sua inocência. Bundy exerceu sua defesa legal e foi elogiado pelo próprio juiz por sua eloquência, apesar das provas irrefutáveis. Todavia, ao interrogar a agente que visitara a cena do crime, o júri teve certeza: ele queria apenas reviver a experiência outra vez. 

“Não, eu não tive nenhuma misericórdia por nenhuma delas, também não sinto nenhum remorso…”. 

Apesar de confessar 30 mortes, Ted nunca revelou o detalhe de nenhum crime. Isso se deve ao fato que Bundy nunca se importou com nenhuma delas. Para ele, as mulheres eram apenas um objeto "uma planta em um vaso, um pintura ou um Porsche". 
Ted Bundy foi condenado a pena capital, porém prolongou o inevitável por cerca de nove anos, até que em 24 de janeiro de 1989, Bundy encarou o corredor da morte. Autoridades recordam que Ted olhava fixamente para a cadeira elétrica e, exatamente às 07h16min, uma agente apertou o botão e 2000 volts percorreram seu corpo.
Do lado de fora, mais de 500 pessoas comemoravam sua morte, com cartazes, contagem regressiva e fogos de artifício. 

“Burn Bundy, Burn”.  

Psiquiatras forenses e criminologistas que estudaram Ted Bundy afirmavam que ele era um caso raro, pois possuía traços de vários serial killers em si. O clássico “O silêncio dos inocentes” é inspirado em sua metodologia. Há inclusive um filme com seu nome, o qual você pode assistir aqui


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