Albert Fish.

 
ATENÇÃO: Esse post contém imagens e/ou relatos de violência extrema, podendo ser para os mais sensíveis seriamente perturbador e não é recomendado para menores de 18 anos. Você foi avisado.
Olá, meus caros! Hoje eu apresento, com muita convicção, uma das mentes mais insanas e cruéis que já existiu. O senhor grisalho, aparentemente inofensivo, que molestou, esquartejou e canibalizou, com doses horríveis de sadomasoquismo, centenas de crianças. Ninguém menos que Albert Fish. 

"I like children, they are tasty..."

Não há como falar de Albert Fish, sem lembrar da velha história contada por nossos pais para não andarmos sozinhos na rua quando crianças. O mito do “homem do saco” não foi pura invenção no ano de 1920. O constante rapto de crianças, em especial as negras e/ou as que possuiam deficiência mental (uma vez que a sociedade não se comovia ou se interessava em procurá-las), fez com que o homem grisalho, molestador de crianças, ficasse conhecido entre as mesmas como “o bicho papão”. 

Mas para tentar entender o que se passava em sua mente, ou o que fomentou esse caráter em Albert, precisamos analisar sua história. Albert Fish nasceu em 19 de maio de 1870, em Washington. Ao menos sete membros, de duas gerações de sua família, possuíram graves doenças mentais. Seu pai, 43 anos mais velho que sua mãe, morreu de ataque cardíaco quando Albert tinha apenas 5 anos. Sua mãe, incapacitada de sustentá-lo, o colocou em um orfanato. Neste orfanato, o menino era violentamente agredido, mas para lidar com sua dor... Albert preferiu amá-la. O seu prazer pela dor física fazia com que Albert tivesse ereções quando agredido. 

Quando sua mãe finalmente conseguiu um emprego, tirou-o do orfanato. Aos nove anos, o menino caiu de uma cerejeira e machucou seriamente sua cabeça, gerando dores de cabeças intensas e pequenos lapsos mentais. Aos 12 anos, Fish iniciou uma relação homossexual com um rapaz que o incentivou a beber urina e praticar coprofagia (ingestão de fezes). Em 1889, sua mãe o obrigou a casar com uma mulher e teve com ela seis filhos. Albert passou a morar em Nova York e foi neste período, que Albert iniciou sua desprezível carreira em estuprar crianças. Pouco tempo depois, Fish adquiriu um interesse insaciável na anatomia do pênis e desenvolveu um desejo mórbido na castração. Inclusive, tentou exteriorizar esse desejo em um homem com retardo mental, mas ele conseguiu escapar. 

Obcecado pela dor, Fish obrigava seus filhos a espancá-lo “até sua nádega sangrar” e, sozinho, inseria diversas agulhas no espaço entre seu saco escrotal e seu reto, empurrando-as a fundo, sem que as conseguissem retirar. Assim, ele sentiria dor toda vez que sentasse.

Um raio-x realizado na prisão revelou 29 agulhas em sua região pélvica.

Se você achou isso muita loucura, meu caro, ainda não acabou. Em diversas ocasiões, Albert embebia bolas de algodão em álcool, depositava em seu ânus e colocava fogo. 

Em 1928, Fish sentiu seu coração disparar ao visualizar a oportunidade perfeita para executar seu desejo em castrar alguém. Um jovem chamado Edward Budd estava a procura de um emprego. Elegantemente, dirigiu-se até a casa da família utilizando um pseudônimo e carregando um pote de morangos e queijo. Muito educado e de aparência frágil, conquistou a confiança de todos, dizendo-se disposto a ajudar Edward. Mas seus planos mudaram quando Albert desviou seus olhos para a pequena Grace Budd de apenas 10 anos de idade. Ninguém, infelizmente, notou a maneira pouco convencional com que Albert analisava Grace. Ele precisava levá-la, então, inventou que iria até o aniversário de sua sobrinha e que gostaria de levar Grace, pois lá ela se divertiria bastante. Os pais, ainda que incomodados, decidiram não contrariar o homem que supostamente empregaria seu filho... E eles viram a menina, pelo que seria a última vez, deixar a casa de mãos dadas com seu assassino. 

Horas se passaram e nada do aparecimento da menina. A preocupação dos pais aumentou drasticamente quando eles descobriram que o endereço da festa era falso. Neste momento, Grace já estaria a quilômetros de distância. Albert e a menina fizeram uma viagem de trem e saíram em direção à uma casa afastada e vazia. Era o momento que Albert colocaria seus planos macabros em prática.

Registro da casa utilizada para assassinar Grace Budd.

Fish deixou a menina colhendo flores selvagens e subiu no quarto do andar superior, afiou suas facas, retirou toda a sua roupa e fez sinal para a menina subir. O homem escondeu-se no armário e quando ela adentrou e o viu nu, ele a atacou. A pequena Grace tentou o máximo escapar, gritando, chutando e arranhando seu agressor... em vão. O senhor não era tão frágil assim. 
Seis anos se passaram, e as esperanças de encontrar Grace já tinham se esgotado, com exceção do detetive William P. King. Dez dias depois, a mãe de Grace recebeu uma carta, em que o assassino de sua filha descrevia de maneira fria e cruel tudo o que fez com a menina, anexando a receita que utilizou para comer Grace. 

Uma pequena parte da carta dizia: “Tirei a roupa de Grace, deixando-a nua. Como ela chutou, mordeu e arranhou! Eu a asfixiei até a morte, então a cortei em pequenos pedaços para poder levar a carne para meus aposentos. Cozinhei e comi aquilo. Como era doce e tenro seu pequeno lombo assado no forno. Levei nove dias para comer seu corpo inteiro. Eu não fodi a menina, embora pudesse tê-lo feito, se tivesse desejado. Grace morreu uma virgem.”

Apesar do conteúdo extremamente assustador e perverso da carta, o detetive King se ateve a encontrar pistas na carta e então encontrou uma evidência crucial: um emblema que pertencia à Associação Beneficente de Motoristas Particulares de New York. Uma senhora da associação então, se assustou ao ouvir a descrição do homem e soube: era Albert Fish!

Finalmente capturado, confessou com perversidade ter molestado mais de 400 crianças e assassinado e canibalizado em 23 cidades. Os relatos foram censurados por seu conteúdo chocante. Muitos reconheceram seu rosto nos jornais: “o bicho papão que levou o Billy foi preso” disse uma testemunha de apenas 3 anos. 

Com todas as evidências, Albert Fish foi sentenciado à morte por cadeira elétrica. Sadomasoquista extremo, ele adorou a ideia. Então, foi executado em 16 de janeiro de 1936 e foram necessárias duas descargas elétricas para matá-lo, pois as 29 agulhas localizadas em seu corpo causaram um curto circuito. Sua última frase sobre sua eletrocussão foi: “A emoção suprema, a única que eu nunca experimentei”. 

"None of us are saints" - Albert Fish. 
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